Violino do TITANIC encontrado no Exército de Salvação.
Desde que fui editor do "Brado de Guerra - contra todo o mal " (The War Cry) nos anos 80 e 90 em São Paulo, observo muito os atuais "Brados" de diversos países quando me chegam às mãos. Por exemplo, quando este último número do Sotahuuto, nome em finlandês, nos chegou, fui um pouco crítico, pensando: "Que capa mais sem imaginação, enfocando um de nossosKirpputori (mercado de pulgas, literalmente)!"
Já dirigimos um deles na cidade finlandesa-sueca de Vaasa/Vasa e na ocasião ouvimos o comentário de uma freguesa: "Lojas deste tipo não podem, como lojas normais, ser muito arrumadas - o grande atrativo é fazer achados no meio de tantas coisas à venda!" (geralmente muito baratas!)
Minha mulher gosta de "dar uma espiadinha" nas lojas de segunda-mão que existem na nossa cidade, do Exército de Salvação ou outras. Tradição escandinava (também em muitos países da Europa ou da América do Norte), muitas pessoas - de todas as classes sociais - visitam essas lojas à procura de coisas interessantes, não só em roupas usadas.
Um dia ela trouxe esta garrafa em feitio de violino, que comprou por 0.10 centavos de euro. Certamente continha licor antes de ser doada vazia, uma vez que o ES é contra o álcool.
A bela garrafa está na estante do nosso quarto, aquela que tem de tudo um pouco parecendo uma "estante-mercado-de-pulgas", do meu lado de nossa cama, quando morávamos no apartamento anterior a este atual, que compramos.
Leiloado esta semana por uma fortuna, o violino que pertenceu ao músico do navio TITANIC também veio de um "Mercado de Pulgas" (Fleemarket) do The Salvation Army na Inglaterra.
O violino que foi tocado para acalmar os passageiros durante o naufrágio do Titanic foi leiloado neste sábado por 900 mil libras (1 milhão de euros), após meros dez minutos de leilão na Grã-Bretanha.
O instrumento foi tocado pelo músico que liderava a banda do navio, Wallace Hartley - que morreu junto com outros 1.517 passageiros na tragédia de 1912.
Acredita-se que o comprador seja um britânico.
A peça é o item "mais raro e icônico" entre as recordações do Titanic, disse o leiloeiro Alan Aldridge.
Também foram leiloadas outras lembranças do naufrágio, como fotos, jornais da época e peças de cerâmica, por preços a partir de R$ 35.
Autenticidade
O violino fora construído na Alemanha e presenteado a Wallace Hartley por sua noiva, Maria Robinson.
Sua autenticidade foi decretada em março deste ano, após anos de análises de especialistas (que disseram que a peça ainda contém vestígios de água salgada do naufrágio).
Mas há quem duvide da autenticidade do instrumento, alegando que ele não teria sobrevivido a um desastre dessas proporções.
A justificativa é de que a peça foi encontrada dentro de capa de couro e presa ao corpo de Hartley. No diário de Maria Robinson há uma menção ao fato de o instrumento ter sido devolvido a ela.
Após sua morte, em 1939, o violino foi dado ao Exército de Salvação e depois se tornou propriedade de uma família - que permanece anônima e decidiu leiloar o item. Hartley, por sua vez, se tornou parte da história do Titanic por sua banda ter continuado a tocar mesmo enquanto o navio afundava. (News)
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Em um desses outonos, um violino que temos no Corpo salvacionista local decorou com folhas a plataforma.
O mesmo violino, não mais utilizado, enfeita uma janela com um menorah (igrejas neste país muitas vezes têm até bandeiras de Israel, como demonstração do amor que os cristãos finlandeses têm pelos judeus).
Um dos grandes filmes apreciados por nossa família em outros tempos era o "Um Violinista no Telhado" (Fiddler on the Roof), a respeito do qual convido o leitor a ver o link abaixo.
Um menino judeu tocando seu violino, quem sabe, no Gueto de Varsóvia, cujo levante este ano comemorou os seus 70 anos.
Li com interesse em "Seleções" que muitos meninos-prodígios do violino são judeus. Um dos maiores violinistas do mundo, o judeu Isaac Stern, explica: "Na última metade do século dezenove e no início do século vinte, na Rússia e na Europa Oriental havia severa perseguição aos judeus. Como era-lhes proibido expandir-se no campo profissional e não em palcos de concertos, eram considerados artistas livres e gozavam da proteção direta do czar. Os judeus não tinham liberdade para deslocar-se dentro da Rússia e, em consequência disso, todas as mães judias passaram a colocar um violino sob o queixo de seus filhos mal estes tinham robustez para aguentar o instrumento. O sonho de qualquer família judia era ter um filho no conservatório, o que significava passaporte para o mundo livre."
Muitas vezes enquanto estou no laptop assisto ao canal francês MEZZO, com programas durante 24 horas principalmente de música clássica, um espetáculo dentro de nossa sala! Acontece muitas vezes de, enquanto estou digitando, parar para apreciar orquestas de muitos países bem como recitais de exímios pianistas ou violinistas.
Um violoncelo, da família do violino, esculpido em madeira, beleza pura!
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"... louvai-o com instrumentos de cordas..."(Salmo 150:4)
Muitas igrejas evangélicas do Brasil ou do exterior utilizam o violino para louvar ao Senhor! Lindo ver a senhora de 75 anos tocando violino ao lado de uma menina de 10 anos!
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Não faz muito tempo, vi algo pela primeira vez e achei bonito:
No enterro de um jovem cristão, enquanto o corpo era levado da capela do cemitério até a sepultura, uma jovem ia tocando violino atrás do caixão durante todo o trajeto.
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No mesmo contexto, o link com o meu blog2...
Por trás do conhecido hino "Mais junto, ó Deus, a Ti" há tanto uma história de tragédia pessoal quanto nacional. Tem sido associado com o naufrágio do transatlântico Titanic, que em 1912 chocou-se com um iceberg a 1.600 milhas de Nova York, durante a sua viagem inaugural desde a Inglaterra. Somente 600 pessoas sobreviveram nos poucos botes salva-vidas do transatlântico, e muitos dentro desses botes, nos momentos finais do Titanic, ouviram a banda do navio tocar "Mais junto, ó Deus, a ti" enquanto passageiros que não puderam escapar cantavam o hino que foi escrito para o conforto pessoal de uma mulher.
Sarah Flower Adams, autora do hino, nasceu na Inglaterra em 1805. Sua mãe morreu quando a menina tinha somente 5 anos. O sonho de Sarah era tornar-se atriz, e começou uma carreira cheia de sucesso nos palcos de Londres, representando Lady Macbeth de Shakespeare.
Sua saúde precária, no entanto, forçou-a a abandonar a carreira artística, transferindo seu talento para escrever. Com a saúde cada vez mais frágil, Sarah morreu aos quarenta e três anos.
As palavras do hino que escreveu foram inspiradas no texto bíblico de Gênesis 28:11-17, a história de Jacó que, em meio à sua grande tristeza, sonhou com uma escada que alcançava o céu. A mensagem do conhecido hino lembra-nos a sua experiência, simbolizando também a peregrinação do cristão que, em meio a trevas e dificuldades, pode pela fé achegar-se mais junto a Deus.
O hino era o favorito do presidente americano, William McKinley, que foi assassinado no seu escritório. Enquanto agonizava, diz-se que sussurrou suas confortantes palavras. Em 19 de setembro de 1901, toda a nação americana parou e os cidadãos cantaram seu hino preferido, "Mais junto, ó Deus, a Ti".
Fonte: Songs of the Night
Texto e foto do meu blog2
www.paulofranke-historiasdoshinos.blogspot.com
Sarah Flower Adams, autora do hino, nasceu na Inglaterra em 1805. Sua mãe morreu quando a menina tinha somente 5 anos. O sonho de Sarah era tornar-se atriz, e começou uma carreira cheia de sucesso nos palcos de Londres, representando Lady Macbeth de Shakespeare.
Sua saúde precária, no entanto, forçou-a a abandonar a carreira artística, transferindo seu talento para escrever. Com a saúde cada vez mais frágil, Sarah morreu aos quarenta e três anos.
As palavras do hino que escreveu foram inspiradas no texto bíblico de Gênesis 28:11-17, a história de Jacó que, em meio à sua grande tristeza, sonhou com uma escada que alcançava o céu. A mensagem do conhecido hino lembra-nos a sua experiência, simbolizando também a peregrinação do cristão que, em meio a trevas e dificuldades, pode pela fé achegar-se mais junto a Deus.
O hino era o favorito do presidente americano, William McKinley, que foi assassinado no seu escritório. Enquanto agonizava, diz-se que sussurrou suas confortantes palavras. Em 19 de setembro de 1901, toda a nação americana parou e os cidadãos cantaram seu hino preferido, "Mais junto, ó Deus, a Ti".
Fonte: Songs of the Night
Texto e foto do meu blog2
www.paulofranke-historiasdoshinos.blogspot.com
L i n k s
Violino, sua origem e seu desenvolvimento.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Violino
Postagem "O violinista do Telhado"/ Fiddler on the Roof
Abertura: "O violinista no Telhado"