quinta-feira, 18 de agosto de 2016

saLAda oLImpICA 5... SALADA OLÍMPICA 5...


saLAda olIMpiCA 5...SALADA OLÍMPICA 5...

Última da série.



Esportes violentos - não entendo, nunca vou entender e nem quero entender. O filme "O Campeão" a cada vez que assisto me impressiona o desempenho do menino R. Schroeder e a violência no esporte, que matou seu querido pai, bem retratada no filme.
Desportistas finlandesas chorando, rostos inchados... também passa do meu entendimento o porquê de escolherem tais esportes.

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Em se tratando de esportes, esta é a foto mais linda que tenho, que expressa a alegria, tanto do pai (meu filho)quanto do filho (meu neto)
na chegada da maratona.

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Meu saudoso pai construiu com seu irmão o barco Tupã, e nele navegava tocando sua gaita na Laguna dos Patos. Assim como evoluiu para um acordéon Todeschini, também o fez para uma lancha para passear com a família pelos rios de Pelotas na década de 50.


Meu tio-avô Mario Franke, gaúcho que cedo na vida mudou-se para o Rio de Janeiro, gostava muito de esportes e na velha foto o vemos escalando o Pão de Acúcar.

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As equipes salvacionistas de muitos países dirigiram-se ao Rio de 

Janeiro para atuar durante as Olimpíadas
logo-rio-2016-reduz
O principal objetivo dos organizadores é mostrar as belezas naturais do Rio de Janeiro e também o espírito olímpico que paira no ar, porém o Exército de Salvação está trabalhando duro na prevenção do Tráfico Humano, além de ter como objetivo impactar a comunidade de cada Corpo e Projeto, plantando sementes e construindo relacionamentos sustentáveis através do esporte e outras formas de recreação.
A equipe da Missão Esportiva do Exército de Salvação recebeu o reforço de um grupo de mais de 100 voluntários, representando 10 países, para ajudar neste trabalho durante os Jogos Olímpicos - Rio 2016.
A expectativa é que possamos conscientizar os cidadãos e os turistas sobre o grande problema de tráfico humano no Brasil, que infelizmente está entre os países com maior número de pessoas traficadas.
Fotos, vídeos e atualizações surgirão nesta página durante os Jogos Olímpicos. Você pode também utilizar a hashtag  #SARio2016 através das mídias sociais para acompanhar o desenvolvimento.




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Pena!

Os homens o fizeram de pedra,

Os homens O enfeitaram de luzes,

E O colocaram lá, no mais alto morro!

Pena!

Os homens O fizeram de pedra

E ele é todo doçura!

Os homens O enfeitaram de luzes

E não vêem a Sua luz!

Os homens O colocaram lá, no mais alto morro,

E não O puseram no coração...


(de autor desconhecido, escrito por ocasião do congresso eucarístico na cidade,

na década de 50)


What a pity!

Men made Him of stone,
Men decorated Him with lights...
And they placed Him there, far away, on the highest hill...

A pity...

Men made Him of stone
And He is all sweetness...
Men put on Him their lights...
And did not see His lights...
Men placed Him there, on the high hill far away
And did not put him in the heart!



Da história do ES no Brasil. Criancas da escola dominical do final da década de 20 foram convidadas para visitar o sítio do engenheiro responsável pela estátua do Cristo Redentor e posam diante da maquete da cabeca do Cristo.
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A QUESTÃO DOS ESPORTES

Nos dias do apóstolo Paulo, como nos nossos, o esporte organizado fazia parte importante do entretenimento público. Havia estádios, multidões, apoiadores e acusações de trapaça.

Os gregos e os romanos haviam deixado para trás os simples jogos espontâneos de seus vilarejos. É verdade que não havia TV, mas o gladiador vitorioso poderia tornar-se uma celebridade e as corridas de biga tinham os seus fãs até na distante Britânia.

O esporte grego colocou pesada pressão no estrito modo de vida judaico. Os judeus podiam ter os 10 mandamentos, mas parece que os gregos é que se divertiam mais.

Duzentos anos antes do tempo de Paulo, segundo o primeiro livro de Macabeus 1:14-15, Construíram então, em Jerusalém, uma praça de esportes, segundo o costume das nações... assim associaram-se aos gentios e se venderam para fazer o mal.

Então, o que Paulo tinha a dizer sobre a questão dos esportes?

Esportes rurais como caça e pesca nunca são mencionados em suas cartas. A nobre arte de adestrar falcões (falcoaria) estava além de seu círculo. Mas ele conhecia bem o esporte urbano, a pista de corrida, a plataforma do boxe e a arena manchada de sangue.


Não é de se surpreender que Paulo ao escrever para a igreja de Corínto use termos esportivos, pois os jogos ístmicos eram realizados ali perto. E pergunta: Não sabeis vós, que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? (1 Coríntios 9:24).


No mundo antigo não havia medalha nem de bronze nem de prata. A coroa do vencedor dos jogos ístmicos era uma coroa de aipo ressecado. Talvez seja por isso que Paulo continua dizendo: ... aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível.


Paulo não demonstrou interesse pessoal nos esportes, mas sabia que através deles podia fornecer boas ilustrações para os jovens convertidos. Todo o atleta em tudo se domina (vs. 25), acrescenta. Isso era igualmente verdade a respeito do boxeador. A luta antiga era um negócio terrível com luvas tachadas e sem proteção das gengivas.


Paulo queria dar os seus arremessos espirituais: Assim luto, não como desferindo golpes no ar, mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado(9:26-27).


O apóstolo conhecia também um lado mais escuro do esporte antigo: a luta mortal entre homem e animal: Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? (1 Coríntios 15:32). Será que Paulo de fato esteve frente a frente com um leão ou um urso? Talvez os seus animais selvagens tivessem duas pernas e não quatro.


E assim como gladiadores condenados saudavam a Cesar, dizendo: "Nós, que estamos para morrer, te saudamos!", Paulo amargamente se compara a um membro dessa legião perdida: Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos como a homens (1 Coríntios 4:9).


Não vos escrevo estas cousas para vos envergonhar (vs. 14), acrescenta um pouco envergonhado de sua própria veemência, pois naquela fase de sua vida a sua "sentença" era continuar vivendo.

Mais tarde na prisão, e enfrentando uma possível sentença de morte, a imagem de um outro esporte lhe veio à mente. Esquecendo-me das cousas que para trás ficam, e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3:13-14).


Aqui Paulo poderia estar pensando no cocheiro das corridas de biga do mundo antigo, fazendo sua equipe de cavalos correr as voltas e, na última volta, já chegando no final, deixar de alcançar a posição de fama e fortuna.


Muitas vezes erguia-se monumentos aos atletas. Uma inscrição no teatro de Éfeso - no mesmo lugar onde Paulo foi atacado (Atos 19) - há o seguinte: "Lutou três vezes e foi coroado duas vezes." O apóstolo deve ter visto muitos monumentos como esse. Não é de admirar que na Segunda Epístola a Timóteo declare: Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juíz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda (4:7-8).


As melhores ilustrações de Paulo foram extraídas tiradas dos esportes, mas, ao contrário do atleta sem nome de Éfeso, Paulo esperava receber a coroa apenas uma vez, das mãos do próprio Senhor Jesus.


- John Coutts (filho do General Frederick Coutts)
extraído da revista "The Salvationist".


Quando estive no teatro de Éfeso,, encenei uma pregacão, igual ao apóstolo de quem levo o nome.



A d i c i o n a n d o...

"Brado de Guerra" da
Finlândia, publicado também em língua 
sueca.

















William Booth, o fundador do Exército de Salvação
(The Salvation Army), comprou em 1890 a fazenda
acima, de 900 acres, para utilizá-la como uma colonia
rural que providenciasse treinamento e emprego para
os pobres da Londres industrial. A fazenda Hadleigh
continua nos dias atuais como centro de treinamento
e classes para indivíduos portadores de deficiência (veja
link abaixo).


Quando imaginaria o Fundador que nos Jogos Olímpicos
de 2012, ano do centenário de sua "promocão à glória",
a fazenda que comprou seria também palco da 
modalidade esportiva de Ciclismo na Montanha?

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P*u*b*l*i*c*a*c*õ*e*s



Revista RUMO especial para distribuicão nos Jogos Olímpicos,
em português e em inglês.


O "Sotahuuto" (Brado de Guerra em finlandês) enfocando 
a Paralimpíada. E abaixo um suvenir meu do Coliseu.



Adeus, pessoALL!


suco = beijo em finlandês = "suukko"

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THE LAST BUT NOT THE LEAST


Em 1973, visitando uma tipografia do The Salvation Army em St. Albans, na Inglaterra, vi em um canto passaportes brasileiros. Rapidamente fotografei-os, mas fui solicitado a destruir o filme, por tratar-se de assunto sigiloso. No meu bolso da túnica eu portava o meu, igual aos impressos em ouro naquela tipografia. Manuseado muitas vezes, nunca perdeu a sua impressão a ouro, intacta até hoje. O mesmo não aconteceu com passaportes posteriores...
Dito isto, ocorre-me fechar esta série de postagens sobre o Rio2016 com o versículo-desafio:

VENHO SEM DEMORA.
CONSERVA O QUE TENS,
PARA QUE NINGUÉM
TOME A TUA COROA.

- Apocalípse 3:11 -

CERTAMENTE VENHO SEM DEMORA.
AMÉM. VEM, SENHOR JESUS.

- Apocalípse 22:20 -

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L I N K S

Copie e cole na sua barra de enderecos para acessá-los:


OS "ATLETAS DE CRISTO" nas OLIMPÍADAS:

http://www.exercitouniversal.com.br/2016/08/atletas-declaram-sua-fe-em-cristo-em.html#more

MEUS SELOS ESPORTIVOS:


http://paulofranke.blogspot.fi/2012/07/filatelia-selos-esportivos-antigos.html

terça-feira, 16 de agosto de 2016

SaLaDa oLiMpIcA 4... SALADA OLÍMPICA 4...


C o n t i n u a n d o...

SaLaDa oLiMpIcA 4....SALADA OLÍMPICA 4..



Tirando do guarda-roupa - e usando - uma camiseta antiga, mas apropriada para o momento.



Segundo ouro para o Brasil: Thiago Braz no salto de vara!
Conseguimos assistir na manhã seguinte daqui na Finlândia, vibrando com a vitória brasileira contra o francês zangado que não cumprimentou o brasileiro vencedor.) 
Veja link abaixo.


Gostei de assistir pela TV e ver na telinha, à minha frente, Rafael Nadal na Rio2016...


... porque o vi ao meu lado, em pessoa, quando visitávamos a DisneyParis. Meu neto foi mais rápido do que eu, tomou a câmera da minha mão e o fotografou.


A "deusa" Nike, de onde vem a famosa marca esportiva altamente presente na Rio2016, que vi nas ruínas da cidade de Éfeso (mas não quis fotografar...). Nike, chamada pelos romanos de Victoria, personificava o triunfo e a glória. Alada, Nike podia correr e voar em grande velocidade, além de outras qualidades extraordinárias que lhe eram atribuídas. Representada carregando uma palma e uma coroa de louros, era considerada como fonte de boa sorte e todos os deuses, atletas e guerreiros desejavam ter Nike ao lado.


Bem próxima da Finlândia, a Estônia traz as irmãs, Leila, Liiny e Lily que nasceram em 14 de outubro de 1985. A primeira a ser dada à luz foi Leila, 30 minutos adiantada – o que faz que com que as outras a chamem de velha. O curioso é que nasceram prematuras, com oito meses de gestação, e tiveram que passar alguns dias hospitalizadas. A pressa ao nascer já dava sinais de como seria o futuro delas: correndo.

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Onni Niskanen, quem foi ele?

Nasceu em 1910 na Finlândia
Faleceu em1984 na Suécia

Onni, embora nascido na Finlândia, pertenceu ao grupo de suecos que foi para a Etiópia para assistir no desenvolvimento de importantes funções sociais.  Com o grau de major, atuou junto a escola de cadetes em Addis Abeba e teve a tarefa de desenvolver o esporte entre os oficiais etíopes. Tornou-se o treinador de Abebe Bikila, mais conhecido como o primeiro corredor que correu de pés descalços  (foto abaixo) e ganhou ouro nas olimpíadas de Roma, em 1960, também nos jogos olímpicos de Tóquio em 1964. Niskanen também foi o treinador de Mamo Wolde, que ganhou a maratona de 1968 nas olimpíadas da cidade do México em 1968.

Depois da corrida, quando Abebe foi perguntado por que tinha corrido descalço, respondeu: "Eu quis que o mundo inteiro soubesse que meu país, a Etiópia, sempre tem vencido com determinação e heroísmo"

Nota: os primeiros corredores, da Grécia antiga, corriam descalços.

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Um fenômeno, também o fato de ter-se tornado evangélico!

Nos dias atuais, o nadador Michael Phelps é citado como o atleta olímpico mais condecorado de todos os tempos, com 22 medalhas conquistadas, sendo 18 delas de ouro, em quatro Olimpíadas. Mas em setembro 2014,ele chegou a pensar em suicídio, segundo revelou a Revista norte-americana 'ESPN', em sua edição de 18 de julho.
"Eu era um trem desgovernado", disse Phelps à ESPN. "Eu era como uma bomba-relógio, esperando para explodir. Eu não tinha auto-estima. Houve momentos em que eu não queria estar aqui. Aquilo não era bom. Eu me sentia perdido".
Foi nessa mesma época que os jornais e sites publicaram uma foto sua consumindo drogas. Ele também havia sido preso duas vezes em 10 anos por dirigir alcoolizado - a última, em 30 de setembro de 2014, quando sua vida "chegou ao fundo do poço".
Os dias que se seguiram foram vividos por Phelps, principalmente em seu quarto, em sua casa de Baltimore (EUA), pensando em suicídio.
Naquela época, Phelps disse que estava pensando: "Este é o fim da minha vida ... Quantas vezes eu fiz besteiras? Talvez o mundo seria melhor sem mim".
Phelps disse que se isolou, não comia, e quase não dormiu durante pelo menos uma semana, enquanto ele continuava mantendo a ideia de se matar.
Mas então seu amigo cristão, de longa data, o astro da Liga de Futebol Americano, Ray Lewis o ajudou sair daquela situação depressiva. Lewis chamou seu amigo Phelps e lhe disse: "Este é o momento em que lutamos. É o momento em que nosso verdadeiro caráter se mostra. Não desista. Se você desistir, todos nós perdemos".
Lewis convenceu Phelps a procurar ajuda no 'Meadows', uma clínica de reabilitação comportamental, próximo de Phoenix.
Phelps atendeu o conselho de seu amigo e deu entrada na clínica de reabilitação, carregando um livro que ganhou de Lewis, "Uma Vida com Propósitos", escrito pelo pastor Rick Warren.



Após sofrer com o suicídio do próprio filho, o pastor e escritor Rick Warren e sua esposa Kay, passaram a esquizofrenia e suicídio (foto Saddleback).
Depois de ler o livro por alguns dias no Meadows, Phelps chamou Lewis para conversar.
"Cara, este livro é muito louco!", exclamou o nadador. "A coisa que está acontecendo... oh meu Deus... meu cérebro, eu não posso agradecê-lo o suficiente. Estou 'pirando', cara. Você salvou a minha vida".
Phelps disse à ESPN que o livro o ajudou a acreditar que há um poder maior que ele e que há um propósito para ele neste planeta.
O livro de Warren também convenceu Phelps se reconciliar com seu pai distante, Fred, que se divorciou de sua esposa, quando Phelps tinha apenas 9 anos de idade.
Quando pai e filho se viram pela primeira vez, depois de tantos anos de separação, eles se reconciliaram em um grande abraço.
Depois que ele saiu do Meadows em novembro de 2014, Phelps voltou a treinar para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Três meses depois, ele pediu à sua namorada de longa data, Nicole Johnson, para ser sua esposa. Em 5 de maio do ano passado, Nicole deu à luz Boomer Robert, seu primogênito com Phelps.
A lenda americana mostrou que ele ainda tem o que é preciso para ser um campeão em vários eventos, se mostrando o mais rápido nos 200m, 100m borboleta e 200m borboleta no Campeonato Norte-americano de 2015.
Enquanto ele estava comemorando seu 31º aniversário em 30 de junho, Phelps qualificou-se em três distâncias individuais e também se classificou para a equipe olímpica de natação dos Estados Unidos, nos jogos do Rio de Janeiro.
Phelps disse que os jogos do Rio 2016 serão sua quinta e última Olimpíada.

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L i n k:

https://www.rio2016.com/noticias/surpreendente-thiago-braz-e-ouro-no-salto-com-vara-com-direito-a-recode-olimpico

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C o n t i n u a...

A última "Salada Olímpica" (5)

Não perca!

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

SaLaDa oLiMpIcA 3... SALADA OLÍMPICA 3...


SAlaDA OLimPIca 3... SALADA OLÍMPICA 3...


Continuando...


 1936  jogos olímpicos realizados na Alemanha com o objetivo de demonstrar ao mundo a supremacia da raça ariana. O atleta americano Jesse Owens, de cor negra, ao conseguir 4 medalhas de ouro no atletismo, teria derrubado esse mito, e Hitler, por este motivo, se recusou a cumprimentá-lo e abandonou o estádio.

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Israel enviou ao Rio a maior delegação de todos os tempos: 47 atletas competindo em 17 eventos. Em adição aos atletas e seus técnicos, estima-se que 10.000 israelitas estão torcendo para os seus compatriotas no Rio.

Israel sent its largest ever delegation of athletes to the 2016 Olympics: 47 athletes, competing in 17 events. In addition to the athletes and their coaches, an estimated 10,000 Israeli tourists are cheering their compatriots on in Rio.


NADADOR FRANCÊS, PRATA NO RIO, HOMENAGEIA AVÔ JUDEU.

A tatuagem em hebraico no braço de Fabien Gilot diz: “Eu não sou nada sem eles”, uma homenagem ao seu avô materno Max Goldschmidt, um sobrevivente de Auschwitz que morreu em 2012.
Gilot ganhou a medalha de prata no revezamento 4 x 100m livre.


Neta de Sobrevivente do Holocausto representando Israel.
A golfista Laetitia Beck, 24, nasceu na Bélgica de uma família judaica tradicional que se mudou para Israel quando ela tinha 6 anos.

Granddaughter of Holocaust Survivors Representing Israel. Golfer Laetitia Beck, 24, was born in Belgium to a traditional Jewish family, who moved to Israel when Laetitia was six. 


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Mark Spitz,
o judeu americano

7 recordes mundiais,
7 medalhas de ouro.





As lembranças dos jogos de Munique para mim são
de triunfo e tragédia ~ Mark Spitz

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O massacre das Olimpíadas de Munique -1972...






Herdei a pesada caixa de moedas de meu pai, mas hoje está com um dos meus netos, que se interessou por elas. Mas esta moeda não pertenceu a ele e tenho a impressão de que a obtive na primeira InterRail, ao passar pela Alemanha, quando a moeda corrente ainda era o "marco alemão" e não o "euro". 
Mas me pergunto se no início dos anos 2000 estaria ela ainda em circulação, e qual a razão, pois é comemorativa às Olimpíadas de 1972, uma data a lamentar e não comemorar?...


Quando passei por Munique, dei uma voltinha pelo centro e quis logo ir embora. Por quê? Claro que a principal razão foi porque o dia estava chuvoso, mas me pergunto se não haveria outras razões escondidas no meu íntimo pelas quais quis ir embora rápido?

Não era por estar na Alemanha, tantas vezes visitada e curtida. Seria pela famosa Oktoberfest e pelo fato de eu ser abstêmio total? Penso que não. Não foi pelo fato de o campo de concentração de Dachau, ainda não visitado, estar em suas proximidades? Creio também que não, pois quantos campos tenho visitado para homenagear o povo judeu que tanto amo!

Na InterRail deste ano (ver links abaixo), depois de visitar o campo de Sobibor - aquele da célebre fuga!- na Polônia, fronteira com a Ucrânia,  confesso que encerrei o meu roteiro, que ainda compreendia visitar o sul da Alemanha, precisamente Munique...
Assim decidi passar "de raspão" pela Alemanha, vindo da Polônia, e tomar o avião em Bremen para voltar para casa via Estônia.

Concluo minhas indagações pessoais lembrando-me de que a razão delas pode ser o bem lembrado "massacre de Munique" em 1972, quando atletas israelenses que participavam das olimpíadas foram brutalmente assassinados por palestinos, o que repercutiu pelo mundo inteiro, exatamente o que queriam os árabes.

Se o leitor quiser inteirar-se do trágico acontecimento, o melhor que tenho conseguido é o filme-documentário abaixo, que eu definiria de chocante, mas imperdível:


Outro bastante informativo também:

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A patinadora norueguesa que simpatizava com o nazismo...

Olimpíadas de Inverno no CANADÁ


Devido aos fusos horários, praticamente não assistimos pela TV as Olimpíadas de Inverno, transmitidas aqui na Finlândia no meio da noite. Nos reviews durante o dia ou no início da noite demos uma olhada nos saltos em esqui e na patinação, principalmente.


Casais, mulheres ou homens, ao som de belas músicas, patinaram e extasiaram a muitos. Sem muita paciência para assisti-los por muito tempo, reconheço no entanto a beleza das apresentações e o esforço tremendo desses jovens patinadores nos ensaios até o grande dia da apresentação.
E cada vez que vejo patinadores recordo-me da maior patinadora que já existiu, Sonja Henie (1912-1969), de nacionalidade norueguesa, certamente até hoje uma referência importante para todos os praticantes do esporte-dança, chamando-o assim, sempre presente em olimpíadas de inverno e em certames comuns no hemisfério norte.
.


Como crianças, assistíamos ao filme que estivesse em cartaz no cinema do nosso bairro, a somente dois quarteirões de nossa casa, não importando se fosse a um western, uma comédia, um romance ou um drama, uma vez que a maioria dos filmes da década de 50 eram, salvo algumas exceções, água-com-acúcar. E quando eram censurados até 18 anos, naturalmente passávamos de largo pelo Cine Avenida. Não me recordo de quantos filmes com a famosa patinadora assisti, pouco sabendo a seu respeito a não ser que quando rodopiava ao patinar simplesmente desaparecia tal a sua destreza.


Sonja começou a patinar aos 6 anos e aos 14 recebeu a sua primeira medalha. Foi 10 vezes campeã mundial e 6 vezes campeã européia. Convidada por Hollywood, chegou a ser a atriz da época mais bem paga. Sua figura tornou-se controversial ao cumprimentar Hitler com a saudação nazista, não escondendo a sua simpatia pelos alemães. Por essa razão, suas propriedades na Noruega não foram confiscadas. Foi considerada um tipo de traidora por noruegueses-americanos e também por seus compatriotas que muito sofreram com a invasão nazista no seu pacífico país. Isso não impediu, no entanto, a que erguessem o monumento acima na capital Oslo. Sonja morreu de leucemia aos 57 anos.

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Link

As Olimpíadas na Alemanha em 1936:

Cole o link abaixo na sua barra de enderecos.

https://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005680

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CONTINUA...


SALADA OLÍMPICA número 4


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09 agosto, 2016


sAlAdA OlImPiCa 2... SALADA OLÍMPICA 2...


Continuação...

2 Fotos Significativas


 fotógrafo Tércio Teixeira,


O Exército de Salvação em ação também no Rio-2016.

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A judoca Rafaela Silva garantiu o primeiro ouro brasileiro nos Jogos do Rio 2016.
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De outros tempos...



Maria Esther Andion Bueno (São Paulo, 11 de outubro de 1939), conhecida como Maria Bueno no exterior, é uma ex-tenista brasileira, atuante nas décadas de 1950, 1960 e 1970.
Ao longo de sua carreira, Bueno venceu dezenove torneios do Grand Slam (7 na categoria simples; 11 em duplas femininas; 1 em duplas mistas). Segundo a Federação Internacional de Tênis, foi a nº 1 do mundo em 1959, na categoria individual feminina.[1] O International Tennis Hall of Fame também a incluiu como a melhor tenista do mundo, em 1964 (depois de perder a final no Torneio de Roland-Garros e ganhar Wimbledon e o U.S. Open) e 1966.
Em 1960, ela entrou para a história ao ser a primeira mulher a ganhar os 4 Grand Slams jogando em duplas num mesmo ano (3 com Darlene Hard e um com Christine Truman Janes).
Seu nome está no Livro dos Recordes: A final do US Open de 1964, contra a americana Carole Caldwell Graebner, Maria Esther venceu a partida em apenas 19 minutos.[2]
Famosa pela elegância do estilo de jogo e pela potência do serviço, é a maior tenista brasileira de todos os tempos. (Wikipedia)
Nota - Maria Esther era figura popular nos anos 50, 60 e 70. Dias antes do início das Olimpíadas, a BBC entrevistou-a e surpreeendi-me ao ouvir seu inglês ainda fluente e vê-la jogar  tenis com o entrevistador.
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Nesta "Salada" nem só jogos olímpicos são enfocados, mas esporte de modo geral... por exemplo:



Quando meus sogros viviam no bairro da Liberdade, em São Paulo, recebiam atletas finlandeses como hóspedes. À noite treinavam na Av. 23 de Maio e chegavam exaustos, pois o calor era muito.
Mesmo assim, um deles ganhou um prato-troféu em uma maratona. Achando muito grande para carregar para a Finlândia, deu para minha sogra que, prática e doceira-de-mão-cheia, logo transformou-o em uma travessa de bolo. E até hoje ela guarda o troféu na sua casa, mesmo que, com 93 anos, não faca mais bolos.
(leia mais sobre esta história a seguir)

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Receita não de bolo, mas de bom viver:



Ao andar com Deus, nenhuma força é perdida
- Continue andando!

Ao conversar com Deus, nenhum fôlego é perdido
- Continue conversando!

Ao esperar em Deus, nenhum tempo é perdido
- Continue esperando!

(um poeta indiano)


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A SEGUIR:

Esther Williams/Adhemar Ferreira da Silva.. SALTOS!


19 julho, 2012


Esther Williams/Adhemar Ferreira da Silva.. SALTOS!


O que teriam em comum uma famosa estrela de Hollywood e um famoso atleta brasileiro?

S A L T O S !


ESTHER WILLIAMS, a famosa estrela nadadora da MGM, sonhou e curtiu a expectativa de participar dos Jogos Olímpicos da Finlândia no ano de 1940, mas, para sua grande frustração, os jogos foram cancelados devido ao início da Segunda Guerra Mundial. Desapontada, ela que já fora campeã em torneios de free-style, conseguiu um trabalho  em uma loja de departamentos e logo uma participação "na sua praia", em um show de natação e mergulho. Dali deu um SALTO para um contrato com os estúdios da MGM, sendo seu primeiro de uma longa filmografia, Andy Hardy's Double Life, em 1942.

Que bom que Esther Williams não conseguiu vir à Finlândia!
Se tudo tivesse acontecido como sonhara, talvez o mundo não a visse no cinema em filmes que muito nos fizeram vibrar nos anos dourados da década de 50, no meu caso.




Naturalmente seu fã, escrevi aos estudios da MGM nos anos 50 solicitando uma foto sua. A foto chegou, com sua assinatura, e guardo-a até hoje! (Veja no Índice do meu blog a postagem "Direto dos estúdios de cinema à nossa casa"). 


E quem não vibrou naquele tempo ao assistir ao 
filme Dangerous When Wet (1953), onde, em uma sequencia de sonho, a personagem principal, Katie Higgins (Esther Williams), faz as cenas de balé subaquático com Tom e Jerry?
(Esther Williams ainda vive e sua foto atual pode ser encontrada acessando o Google)


Recentemente, uma de minhas filhas presenteou-me com DVDs da TCM que mostram cinco filmes de Esther do final dos anos 40 e início dos anos 50.

~ o ~ o ~ o ~

Finalmente, os finlandeses - povo amante de esportes - puderam sediar os Jogos Olímpicos de 1952!
Meu sogro e sua família certamente naquele ano ouviram pelo rádio na cidade de Tampere, onde viviam, reportagens do que estava ocorrendo na capital Helsinki. 

E certamente chamou-lhes a atenção a vitória no SALTO TRIPLO do brasileiroADEHEMAR FERREIRA DA SILVA (foto abaixo), que recebeu medalha de ouro para o nosso país naquela categoria (em 1956, em Melbourne, tornou a ganhar ouro na mesma categoria).



Arrisco--me a imaginar o interesse dos meus sogros em torno da vitória do atleta brasileiro porque, no ano seguinte, 1953, viajariam para o Brasil como missionários do Exército de Salvação, acompanhados de seus três filhos (duas filhas nasceram na nossa terra). Tudo o que dissesse respeito ao Brasil certamente lhes atraía.


LASSE VIRÉN foi outro destacado corredor finlandês, de invejável atuação em jogos olímpicos, conforme o rank abaixo:


Olympic Games
Gold1972 Munich5,000 metres
Gold1972 Munich10,000 metres
Gold1976 Montreal5,000 metres
Gold1976 Montreal10,000 metres
.............
Fiz uma pausa neste momento para pedir à Anneli que telefonasse para sua mãe, Martta Hämäläinen, com 89 anos e que vive na capital Helsinki. Dona de uma memória brilhante, contou o que eu queria saber... Lasse Virén, assim como diversos atletas finlandeses, também participaram da Corrida São Silvestre, em São Paulo. Meus sogros os hospedaram em sua casa quando os mesmos deixaram os respectivos hotéis e quiseram permanecer  alguns dias extras no Brasil, mais do que uma vez. Nunca foram classificados, uma vez que o calor dos meses de dezembro-janeiro era demasiado para finlandeses, mesmo atletas.

Lembro-me de meu saudoso sogro, David Hämäläinen, que trabalhava horas a fio no nosso Quartel em São Paulo, mas quando acompanhava os atletas de sua amada Finlândia vestia sua roupa à paisana e, todo sorrisos, passava horas com seus patrícios atletas. Certa vez eu os vi chegarem de corridas que faziam no fim do dia para, ao voltarem ao apartamento de meus sogros, pesarem-se e constatarem a perda de dois quilos após cada uma daquelas corridas extras.


Meus sogros quando moravam no bairro da Liberdade, em São Paulo, onde hospedaram os atletas finlandeses. A foto, do início de 1973, é do dia do nosso noivado, um dia muito feliz para nós! Na época a brincadeira era apelidarem-me de Mark Spitz, o nadador judeu-americano que vencera as olimpíadas do ano anterior (e eu me orgulhava disso, em ser parecido com um judeu!). Minha cunhada, ao meu lado, fazia (ou faria?) faculdade de educação física. Meu cunhado, à direita ao lado de minha irmã, bem que poderia ter sido um jogador de basquete pelos seus 2m de altura!

David Hämäläinen, no exército finlandês no tempo da Segunda Guerra, divertia seus colegas soldados andando em um arame de aço, que lhe servia de corda bamba. Mais tarde, expert na façanha, fazia o mesmo  no Exército de Salvação finlandês (Pelastusarmeija), atraindo de forma bem criativa pessoas às reuniões. 


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Conheci Adhemar Ferreira da Silva, vendo-o ao lado de sua esposa nas comemorações da independência da Finlândia em São Paulo, nos anos 80, principalmente. Ele era um convidado de honra do Consulado Finlandês, que promovia a festa a cada ano. Quanto a mim, era convidado por ser minha esposa finlandesa. E lá estávamos nós com nosso uniforme do Exército de Salvação a cada festiva ocasião realizada no dia exato ou perto do dia da independência (da Rússia), ocorrida no dia 06 de dezembro de 1917.

Agradeço ao Google a cessão do texto abaixo sobre Adhemar.

Leitura imperdível:

"Fora das pistas, Adhemar Ferreira da Silva atuou no filme Orfeu Negro, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1960.
Passou três anos como adido cultural brasileiro na Nigéria, em meados da década de 1960.
Poliglota, era fluente em francês e inglês. Ainda como atleta, formou-se técnico em escultura e depois como professor de educação física. Posteriormente, conseguiu ainda os diplomas superiores de direito e relações públicas.
Chammas diz que, além da ovação de 1960, Adhemar costumava lembrar de quando venceu o ouro em 1952, na Finlândia.
"Ele dizia que muita gente do público o chamava para cumprimentá-lo e, em particular uma menina pequena. Ao se aproximar, ela disse que sua família o acolheria, "que ele podia morar na casa deles", relata.
"Ao voltar ao Brasil, Adhemar soube que um jornal de São Paulo havia feito reportagens sobre sua falta de recursos financeiros e organizado uma coleta para comprar uma casa para ele", diz.
"Adhemar ficou com medo de que o COI (Comitê Olímpico Internacional) julgasse que ele havia deixado de ser amador e fez a mãe devolver a casa. Ela teria dito a ele: 'Não se preocupe, porque um dia você terá uma casa em cada local do mundo'."
"Pouco antes da Olimpíada de 2000 em Sydney, Adhemar me disse ter recebido uma carta de uma senhora finlandesa que dizia ser ela a menina de Helsinque em 1952, que tinha visto uma reportagem sobre ele e suas  condições financeiras. E que tinha em sua casa um quarto vago e ele poderia hospedar-se lá", conta.
"Ele ficou feliz de ver a profecia de sua mãe realizada", diz Alberto Chammas.
Desde 2012, Adhemar Ferreira da Silva, que morreu em 2001 aos 73 anos, tornou-se o único brasileiro a integrar o hall da fama da Federação Internacional do Atletismo (FIA).

"Helsinque 1952 - A delegação brasileira foi composta por 108 atletas (103 homens e 5 mulheres) e conquistou três medalhas (um ouro e dois bronzes). O gaúcho Alfredo Jorge Ebling Bercht foi o único representante gaúcho, sendo sendo o pioneiro na modalidade de vela (em Berlim - 1936 houve um concorrente na vela de dupla nacionalidade alemã e brasileira não contando para o Brasil ao final das Olimpíadas). Alfredo Ebling Bercht participou na classe Finn e conquistou o 9º lugar." (Correio do Povo, jornal de Porto Alegre)

ööööööö

Com esta postagem em vista, esperei um dia ensolarado - raro pelas muitas chuvas que temos tido neste verão finlandês - para caminhar cerca de 4km da nossa casa a um lugar nesta cidade onde moramos  - Hämeenlinna (que significa Castelo de Häme) - onde as competições de natação foram realizadas durante os Jogos Olímpicos de 1952. O dia chegou no início desta semana e, para finalizar esta postagem, publico minhas fotos... 



No mapa de satélite acima, naturalmente durante o inverno, coloquei as setas verdes, de nossa casa e do lago de Ahvenisto, aonde fui caminhando... afinal, é o mês das Olimpíadas 2012...


E chego à Rua (katu) das Olimpíadas (gata, em sueco), com indicações para o centro de tenis, centro de esportes e lago de Ahvenisto (h aspirado).

Mais uma boa caminhada e chego ao Parque (Puisto) das Olimpíadas e, a partir desse ponto, é caminhar por uma estrada dentro da bela floresta até chegar ao local.

Os anéis olímpicos estão lá para lembrar o local histórico.


E eu também, para provar que estive lá...


Tudo calmo naquela hora da manhã...


... mas imagino o belo lugar há precisamente 60 anos!!


Ao fundo, a piscina olímpica...


Os tampolins ainda estão lá, agora imóveis.


A piscina está vazia... mas há projeto de restaurá-la (desconheço há quanto tempo está desativada).


Levei calção para entrar no lago... desisti de tão gelado, o que, aliás, é muito comum no verão finlandês.


Mas valeram os momentos admirando a natureza!


Naquele dia foi a vez de tirar do guarda-roupa uma velha camiseta que há muito não usava.


O calção e a toalha ficaram na bolsa... dia bonito, mas quem sabe no próximo verão?...


Voltei lá agora em um dia nublado.


Macieiras carregadas à beira da estrada.


Quando estiverem maduras, geralmente é um favor colhê-las.


Desta vez quis visitar o pequeno museu, fechado da outra vez.


Nadadores finlandeses que participaram. Provas de esgrima e hípica foram também realizadas aqui, informaram-me.


Muitos jornais da época noticiando o evento.


Estes dois tocaram pra frente para o lugar não cair no esquecimento.



Camisetas à venda.


Na cafeteria, a vista da piscina olímpica.


Tomei ali o meu café imaginando novamente os jogos olímpicos de 1952.


Ganhei de presente um poster da comemoração dos 60 anos, em 20/7/2012, uma festa que atraiu uma pequena multidão ao famoso local em Hämeenlinna. Soube que compareceram dois nadadores que participaram do evento em 1952.

0 0 0

"... Com o meu Deus   S O  muralhas."
2 Samuel 22:30

"...By my God I can  L E A P  over a wall."

" Jumalan avulla  HYPÄN muurien yli."

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Helsinque 1952 - A delegação brasileira foi composta por 108 atletas (103 homens e 5 mulheres) e conquistou três medalhas (um ouro e dois bronzes). O gaúcho Alfredo Jorge Ebling Bercht foi o único representante gaúcho, sendo sendo o pioneiro na modalidade de vela (em Berlim - 1936 houve um concorrente na vela de dupla nacionalidade alemã e brasileira não contando para o Brasil ao final das Olimpíadas). Alfredo Ebling Bercht participou na classe Finn e conquistou o 9º lugar." (Correio do Povo, jornal de Porto Alegre)
      

L I N K


A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos em Helsinki - 1952

Olympic Games Opening in Helsinki - 1952

http://www.youtube.com/watch?v=QC9AXhmYov8



8 Comments:

  • Interessante...muito obrigada...Um abraco..Neinha
  • Não precisamos gostar de esportes para lêrmos suas postagens com o tema, confesso que fico cansada só ao assisti-los, sou a própria sedentária. Não esqueço-me dos filmes de Esther Williams, me encantava sua elegancia nos saltos e balé aquatico, talvez porque gosto de tudo ligado a dança como arte e isso sobrava nela! Claro que como brasileira, sempre me orgulhei do nosso Adhemar! Bom revêr e lêr sobre nosso amado David Hämäläinen! Fechou com chave ouro sua postagem ao nos levar para mais um passeio. Que lindo lugar!
  • Gostei muito desta postagem (também). Gosto muito de ler suas postagens e muitas vezes comentei com meu marido sobre como são interessantes.

    - Lembro-me dos festejos da independência da Finlândia nos anos 80. Estive neste mesmo evento onde "da Silva" como dizem os finlandeses, participou. Lembro-me da entrevista que fizeram com ele e sobre o que achou interessante na Finlândia ao encomendar um suco e como resultado ter recebido um beijo da garçonete :-)


    Helena Liukko, Finlândia.


    Legal, Helena, obrigado! Deixa-me esclarecer aos leitores:

    suukko, em finlandês, significa beijo, o que sempre gera brincadeiras!! aBRaco.
  • Li tudo.... e, como sempre, leitura agradável, bom pra cultura, bom pra alma!!! Parabéns Paulo Franke por partilhar essas histórias e imagens!!!!
    M.O.
  • De vez em quando dou uma passeada pelo seu blog. Como sempre, voce tem coisas muito interessantes pra compartilhar . Alem de fonte de cultura, voce abençoa e resgata memorias doces e preciosas. Amo muito voces. Bjs e quem sabe apareço mais vezes. Heloisa
  • I remember watching Lasse Virén race in Montreal Olympics as I was assigned security duties for Prince Phillip as I was in the Canadian military.

    H.Lindholm
  • Thank you Paulo!

    Ferreira da Silva has been really famous in Finland in my childhood.


    Blessings


    AnteroP
  • Magnifico... Fico feliz por voce, meu amigo, vivenciado isso tudo. Parabéns. Um braço e obrigada por compartilhar e também por frequentar nossos grupos no Facebook.

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THE LAST BUT NOT THE LEAST

Há dois verões está em funcionamento a piscina restaurada, bem perto de nossa casa, em Ahvenisto, o famoso lugar das Olimpíadas de 1952.
 Atraindo nos dias quentes muitas pessoas - inclusive eu - pode-se também "tomar um banho cultural" no pequeno museu que mostra fotos dos inesquecíveis certames de natação e equestre, realizados aqui.

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Continua...

"Salada Olímpica", número 3

Não perca!

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